Mercado de crédito está pronto para decolar


Fonte: Diário do Comércio
Categoria: Comércio
12/02/2019

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*Com Flávio Calife, economista da Boa Vista

Há certa confusão no debate a respeito do endividamento e da inadimplência no Brasil. Ninguém nega que o nível de inadimplência no país seja elevado, bem como o número de inadimplentes.

Nem que as altas taxas médias de juros – muito superiores às observadas ao redor do mundo – tornem o problema ainda mais grave.

Por outro lado –e os dados não nos deixam mentir –, não é verdade que o problema da inadimplência venha se agravando nos últimos anos –ao contrário do que alguns analistas ainda insistem em afirmar.

Em um cenário de retomada lenta da atividade econômica e desemprego ainda bastante elevado, se há um indicador que apresentou indiscutíveis sinais de melhora nos últimos dois anos foi a taxa de inadimplência – tanto no caso das pessoas físicas como das pessoas jurídicas, considerando tanto as dívidas financeiras como as não financeiras.

No caso das pessoas físicas, segundo dados recentemente divulgados pelo Banco Central, a taxa de inadimplência dos empréstimos com recursos livres manteve em 2018 a tendência de queda que vinha sendo observada desde o segundo semestre de 2016, atingindo no ano passado o menor patamar da história – de 6,3% em maio de 2016, encerrou 2018 em 4,8%.

Na mesma direção, o indicador de registro de inadimplência dos consumidores, elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras – e que também incluí dívidas não financeiras – registrou queda de 1,1% em 2018, após já ter recuado 3,3% no ano anterior.

A inadimplência das pessoas jurídicas calculada pelo Banco Central, por sua vez, que se manteve elevada na casa dos 5,5% ao longo de 2017, recuou de forma expressiva no ano passado – chegando a 2,7% em dezembro, puxada pela redução da inadimplência das pequenas e médias empresas –, o que já vem se refletindo no aumento da concessão de empréstimos para o segmento (15,4% em 2018, contra 10,8% no caso das pessoas físicas).

Na mesma direção, a inadimplência das empresas calculada pela Boa Vista caiu 14,2% em 2018. O indicador é um somatório de informações dos principais mecanismos de apontamento de inadimplência empresarial, isto é, cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do SCPC.

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Fonte: Diário do Comércio


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