Em casos de disputas societárias e conflitos com fornecedores, imobiliários, trabalhistas, entre outros, nem sempre recorrer ao judiciário é a melhor escolha para as pequenas e médias empresas. Isso porque o processo pode demorar anos para ser resolvido, fazendo com que esses empreendedores gastem tempo e dinheiro, além de muitas vezes prejudicarem relações duradouras com parceiros comerciais.
De acordo com Patrícia Freitas, advogada e fundadora do escritório Freitas Foucos Advogados, a mediação privada pode ser o melhor caminho para solucionar esses litígios. Esse meio extrajudicial busca ouvir ambos os lados de forma imparcial e oferece opções criativas para que ambas as partes cheguem ao consenso, garantindo assim a manutenção da relação econômica ao fim da mediação.
Diferentemente da via judicial, na qual há intimação de uma das partes e uma eventual condenação após o veredito do juiz, o caminho extrajudicial da mediação permite que as partes envolvidas escolham a melhor opção para solucionar os seus conflitos, não dependendo de um terceiro.
O mediador desse processo tem o papel de escutar ambas as partes de forma imparcial e sugerir os meios para a resolução do litígio. E como o mediador costuma ser alguém que entende de negócios, as soluções apresentadas por ele normalmente se encaixam na realidade dos empreendedores.
Por esses motivos, segundo Patrícia, “se o empreendedor tem um conflito com algum fornecedor que presta serviços para ele há muito anos, a mediação é uma forma deles resolverem esse conflito sem que fique algum ressentimento.”
A advogada fez o comentário durante seminário promovido pela Câmara Empresarial de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial de São Paulo (CEMAAC), que aconteceu na última quinta-feira (23).
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Imagem: Rebeca Ribeiro/DC